ACETILCOLINA, ANTICORPO LIGADOR DO RECEPTOR
ACETILCOLINA, ANTICORPO MODULADOR DO RECEPTOR
AMINA DE ACIDO LISERGICO, LSD - TRIAGEM
ANTICORPOS ANTI 21-HIDROXILASE ALFA
ANTICORPOS ANTI FATOR INTRINSECO
ANTICORPOS ANTI MUSCULO ESTRIADO
ANTICORPOS ANTI RICKETSIA RICKETTSII IgG E IgM
Material
Líquor - 1.00 mL - Refrigerar
Soro - 1.00 mL - Refrigerar
Descrição
O Treponema pallidum, agente causador da sífilis, induz o organismo a formar dois tipos de anticorpos, os não treponêmicos ou reaginas (inespecíficos) e os treponêmicos (específicos). O teste VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) é capaz de detectar anticorpos inespecíficos ou reaginas, presentes no soro de pacientes com infecção sifilítica, o que permite seu emprego em larga escala como prova de triagem sorológica para sífilis.
A maior importância clínica na reação de VDRL e seus derivados está na triagem sorológica da sífilis, uma vez que à exceção da fase imediata de contágio, as demais fases da sífilis produzem reaginas. Visto que outras patologias podem induzir a formação de reaginas, toda e qualquer amostra reagente ao VDRL deve ser submetida à pesquisa de anticorpos treponêmicos (específicos) tal como a prova do FTA-Abs, antes de se confirmar o diagnóstico sorológico da sífilis.
Na sífilis primaria os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85% . Na sifilis secundaria a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sifilis terciaria, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%.
O VDRL apresenta alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores de HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral até 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no líquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa.
Uso: diagnóstico e acompanhamento da terapêutica em pacientes com sífilis. São obtidos títulos elevados (>1:32) nas fases primárias ou secundárias da doença, tendendo a se normalizar após o tratamento. Títulos baixos (1:1, 1:4) podem permanecer após o tratamento, caracterizando uma cicatriz sorológica. No líquor, um resultado VDRL reagente quase sempre indica uma infecção sifilítica passada ou presente no sistema nervoso central.
Interpretação
- Amostras reagentes para VDRL indicam infecção passada ou presente por um treponema ou interferência por outros anticorpos não correlacionados com a sífilis.
- Amostras não reagentes para VDRL e não reagentes para FTA-Abs indicam inexistência de infecção sifilítica presente ou passada.
- Amostras reagentes para VDRL e não reagentes para FTA-Abs indicam cicatriz sorológica (infecção passada tratada) ou reação inespecífica (como ocorre com o soro de algumas gestantes).
- Amostras não reagentes para VDRL não descartam a hipótese de doença em incubação.
- Aumento de 4 vezes no título (por exemplo, de 1:8 para 1:32) de VDRL indicam progressão da doença, e diminuições de 4 vezes no título indicam regressão da doença ou êxito da terapia.
- Todas as amostras reagentes para VDRL devem ser confirmadas por uma prova treponêmica (FTA-Abs).
- Uma amostra não reagente para VDRL não exclui a probabilidade de doença.
- Indivíduos com histórico passado de sífilis podem apresentar títulos de reatividade baixos, mesmo anos após tratados.
Interferentes
Pacientes idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores de HIV, leptospirose, viciados em drogas, com outras infecções bacterianas, após vacinações e gestantes podem apresentar resultados falso-positivos para VDRL.
Preparo
- EXIGENCIA DO DOCUMENTO COM FOTO E OBRIGATORIA.
Exames Correlatos
FTA-ABS IgG (SIFILIS).
FTA-ABS IgM (SIFILIS).
Sinonímias
SIFILIS